Frase de São Francisco de Assis

Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível.

terça-feira, 22 de março de 2011

Vendo o mundo, pelo olhos de Khaled Hosseini!!!

KHALED HOSSEINI nasceu no Afeganistão em 1965 e imigrou para os Estados Unidos, onde seu pai, um ex-diplomata com passagem pela França — serviu em Paris — encontrou asilo político. Não procurou a literatura como carreira profissional, e sim a Medicina, diploma obtido em San Diego. Morador da Califórnia e pai de um casal de filhos, Khaled encontra tempo para escrever nas primeiras horas da manhã, antes de sair de casa para o dia-a-dia no hospital. É o escritor mais vendido de 2008, com a obra "O caçador de pipas".
Quando Hosseini era criança, leu desde poesias persas à romances como Alice no Pais das Maravilhas e a série do detetive Mike Hammers, do escritor Mickey Spillane. As memórias de um Afeganistão pré-invasão soviética e suas experiências pessoais, o levaram a escrever o seu primeiro romance, The Kite Runner (O Caçador de Pipas). Este foi adaptado a filme no ano de 2007, sendo um grande sucesso mundial.

Dos livros:

O caçador de pipas

O Caçador de Pipas conta a história de Amir, um afegão há muito imigrado nos Estados Unidos, que se vê obrigado a acertar as contas com o passado e retorna a seu país de origem. O ponto de partida do livro é a infância do protagonista, quando Cabul ainda não era a capital do país que foi invadido pela União Soviética, dominado pelos talibãs e subjugado pelos Estados Unidos.

Na Cabul pré-invasão soviética, ocorrida em 1978, Amir tem a infância de um garoto de família abastada e bem relacionada politicamente. Suas relações familiares são tênues — a mãe está morta e o pai não é dado a demonstrações de afeto. Seu principal elo afetivo é Hassan, apenas um ano mais novo, que, se não fosse o fato de pertencer a uma outra etnia e ser condenado ao papel de criado, poderia ser definido como seu melhor amigo. Enquanto Hassan dedica a Amir uma devoção incondicional, Amir muitas vezes o usa como se fosse um brinquedo a mais e não o poupa de pequenas maldades.

No entanto, o grande pecado que perseguirá Amir até a idade adulta não se originou de uma ação cometida por ele próprio, mas de sua omissão e covardia para com Hassan. O episódio dá início a uma série de tormentos que se abaterá tanto sobre os personagens principais, quanto sobre o próprio Afeganistão.

De uma hora para outra, Amir e seu até então poderoso pai se vêem obrigados a imigrar para os Estados Unidos, deixando para trás uma vida de luxos para arriscar um recomeço a salvo dos invasores, ainda que sujeitos às humilhações reservadas aos imigrantes pobres: inadaptação cultural, subemprego etc. Anos mais tarde, já adaptado à vida nos Estados Unidos, casado, com sucesso na carreira literária, Amir, que nunca se livrou da culpa em relação a Hassan, tem a chance de retornar ao Afeganistão para remir seus erros de juventude e, desta vez, fazer a coisa certa.

A cidade do Sol


 cidade do sol conta a história de Mariam e Laila. Mariam tem 33 anos e viveu metade de sua vida num casebre isolado, distraindo-se com as flores, os mosquitos e as pedras de um riacho. Quando ela tinha quinze anos, sua mãe morreu e Jalil, o homem que deveria ser seu pai, a deu em casamento a Rashid, um sapateiro de 45 anos. Na grande cidade, Mariam cumprirá seu destino de mulher: servir ao marido e dar-lhe muitos filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos.

Laila tem 14 anos. É filha de um professor que sempre lhe diz: “Você pode ser tudo o que quiser.” Sua mãe preocupa-se com os filhos que partiram para lutar contra os soviéticos, e esquece que a menina precisa tanto de sua atenção como os rapazes de suas preces. Laila vai à escola todos os dias, é inteligente, sonha com países distantes e com seu amigo, Tariq. Sempre soube que a vida era muito maior do que casar e ter filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos.

Confrontadas pela turbulência da história de um país, o que parecia impossível acontece: Mariam e Laila se encontram e estão absolutamente sós, com suas expectativas sobre a vida viradas de cabeça para baixo. A partir desse momento, embora o acaso — e também o ódio e a insensatez — continue a decidir seus passos, outra história começa a ser contada. Aquela que apaga as fronteiras entre países, entre idéias, entre Ocidente e Oriente, entre o justo e o injusto, amor e ódio, bem e mal, entre homens e mulheres.


                                                    

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